Fundado em 11 de março de 1937, o Sindicato dos Odontologistas do Estado de São Paulo (SOESP) é uma entidade que representa o interesse da classe odontológica, propondo e defendendo a categoria em assuntos relacionados à defesa da classe, formação profissional e mercado de trabalho.
Presidido atualmente pelo Dr. Pedro Petrere, o SOESP está registrado nos ministérios do Trabalho, através dos quais obteve o seu registro e Carta Sindical. Possui sede na capital paulista e delegacias sindicais regionais nas cidades de Araçatuba, Bauru e Campinas.
A entidade representa hoje 70 mil cirurgiões-dentistas em todo o Estado de São Paulo.
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Quando foi criada, em 11 de março de 1937, a entidade respondia pelo nome de Sindicato dos Odontólogos.
Posteriormente, tornou-se Sindicato dos Odontologistas de São Paulo e, quando obteve a extensão de sua base territorial, passou a se chamar Sindicato dos Odontologistas do Estado de São Paulo.
A sua sede também se alterou ao longo dos anos. O Edifício Martinelli, no Centro da cidade de São Paulo, abrigou a primeira sede própria do sindicato, local em que foram realizadas conferências e cursos de interesse classista.
Anos depois, o local foi transferido para a avenida Brigadeiro Luiz Antônio, rua Jaceguai e, finalmente, em 1972, o SOESP foi transferido para um espaço de 1.200 m² na rua Humaitá, onde está localizado até hoje.
Em 1960, o sindicato encampou o movimento dos núcleos odontológicos na capital paulista, que se iniciou no bairro da Vila Pompéia, mas logo se espalhou por toda a cidade. Os núcleos odontológicos fixaram conceito no Encontro de Endodontia e Periodontia (ENEPO), realizado na cidade de Águas da Prata, em São Paulo, e depois partiu para conquistas maiores. O movimento, visto pelos então dirigentes da APCD como uma manifestação separatista, acabou provando o contrário e conquistando o Conselho Deliberativo da APCD. Os núcleos odontológicos se transformaram, então, em distritais da associação, e vários líderes da odontologia emergiram desses grupos e estão na militância diretiva das entidades da classe odontológica até hoje.
Até 1969, diversas diretorias passaram pelo SOESP, mas o desempenho foi limitado, uma vez que os sindicatos estavam sob a tutela do Ministério do Trabalho. Foi apenas na gestão do Dr. Jairo Corrêa, nesse mesmo ano, que se começou a ser impressa uma nova tônica no desenvolvimento da entidade. Dr. Jairo Corrêa assumiu a interventoria do sindicato com o objetivo de promover eleições e convidou o Dr. Henrique Motilinsky para ajudá-lo a organizar a casa sindicalista, que se encontrava em situação extremamente combalida.
Passado o breve período de interventoria, o sindicato organizou alguns cursos para prover recursos para o crescimento da entidade, que estava em situação de penúria. Com a melhora da situação financeira, o Dr. Jairo Corrêa pôde concorrer nos pleitos regulamentares a partir de 1970. Nessa época, foi criado o “Ciclo de Cursos de Atualização em Odontologia”, nomenclatura que perdurou até 1989, quando então passou a se chamar “CAPE – Centro de Aperfeiçoamento Profissional e Especialização”, uma vez que o sindicato obteve o direito de ministrar cursos de especialização pelo Conselho Federal de Odontologia. O primeiro curso a ser aplicado foi o de Ortodontia, seguido por Dentística Restauradora e Implantodontia Bucal, através de Portarias Normativas do Conselho Federal de Odontologia.
Em 1988, com a nova Constituição Brasileira, que desvinculou os sindicatos do Ministério do Trabalho, o SOESP passou a ser uma entidade verdadeiramente atuante, com uma postura mais incisiva e moderna. O sindicato participou e se envolveu em todas as campanhas em prol da classe odontológica e de reconhecimento dos direitos dos cirurgiões-dentistas, apoiando também iniciativas de outras entidades.
Em 15 de julho de 2007, assume a presidência do SOESP o Dr. Pedro Petrere, que promoveu uma reforma nas instalações da entidade, modernizando-a. Neste período, o sindicato começou a montagem de sua frota de veículos e a atuar em todos os municípios, divulgando o sindicalismo e a luta pela equiparação salarial entre os cirurgiões-dentistas e os médicos. Sob o comando do Dr. Pedro Petrere, a entidade buscou ainda os registros de sua clínica odontológica na vigilância sanitária e dos cursos que oferece junto ao MEC; recriou a Revista Paulista de Odontologia, que estava parada há anos; elaborou a tabela de honorários profissionais e a cartilha de responsabilidade civil; além de ter iniciado a luta contra o aumento da anuidade do CRO.
Você sabia?
– O SOESP foi a 1ª entidade do Brasil a promover o conceito de economia profissional, organizando cursos e conferências.
– Também foi a 1ª entidade da odontologia brasileira a obter, junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região e Tribunal Superior do Trabalho, o título de “Categoria Diferenciada”, adquirindo assim o direito de instaurar o dissídio coletivo. A iniciativa trouxe significativas conquistas para o cirurgião-dentista brasileiro.