Segunda, 01 Setembro 2014
Em junho de 2014, durante a 103º Conferência Internacional do Trabalho, realizada em Genebra (Suíça), representantes das organizações sindicais, como Força Sindical, CUT, UGT, entres outras, apresentaram à OIT (Organização Internacional do Trabalho), uma reclamação formal contra a intervenção do Estado brasileiro em suas centrais.
Nesta Conferência, foram formalmente denunciados o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Poder Judiciário, através do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que têm promovido ações de intervenção nas Convenções e Acordos coletivos assinados entre os trabalhadores e seus patrões.
Parte do documento que foi encaminhado à OIT, contém também as discussões feitas durante o 7º Congresso Nacional da Força Sindical, realizado no município de Praia Grande, no litoral paulista, entre os dias 24 e 26 de julho de 2013, no qual o tema principal foi o de “Garantir conquistas, mais empregos, direitos e cidadania” em todas as categorias.
Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Odontologistas do Estado de São Paulo – SOESP, Dr. Pedro Petrere e a Drª. Denise Gonçalves, hoje secretária geral do sindicato, foram eleitos para ocuparem dois cargos representativos na diretoria executiva da Força Sindical Nacional.
E em conversa com o então presidente da entidade, Paulo Pereira da Silva, “Paulinho da Força”, Dr. Petrere expôs como o SOESP é signatário das reivindicações que estavam em pauta na reunião e que posteriormente virariam o documento redigido e entregue à OIT no mês de junho.
Tanto no Congresso quanto na Conferência, os assuntos mais recorrentes foram à superação das violações aos direitos de livre negociação coletiva e à limitação organizativa das centrais sindicais por parte dos órgãos ligados ao Estado.
Diante desta formalização, tenta-se assim a mediação da OIT, reunindo os trabalhadores, o MPT e o TST, para a não interferência de forma direta do Estado nas políticas e ações sindicais, que visam apenas garantir e valorizar os trabalhadores brasileiros.